quarta-feira, 27 de agosto de 2008

5.0 ! - Meio Século de Vida...

Puxa!

Olho para o retrato de Dorian Gray (aquele, de Oscar Wilde) e vejo como ele está mudado, envelhecido - mas ainda cheio de vontade!
Ele nasceu em 1958, no dia 27 de agosto.
Faz cinquenta anos!
Cenas de acontecimentos fantásticos lhe vem à memória...

A Copa do Mundo de 1958. Onde se viu, entre outras coisas, a estréia de Pelé, a conquista do Brasil, o que representa a primeira e única vez que um time sul-americano levantou a taça em solo europeu.

Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a viajar em órbita em torno do planeta. A viagem durou pouco mais de uma hora.E Gagarin transformou-se em herói nacional.
Morte do Pintor José Pancetti.
Começa a ser transmitida a Radio Rebelde em Sierra Maestra, Cuba.Fidel Castro e Che Guevara alavancam a Revolução!
O presidente Juscelino Kubitschek inaugura Brasília.
A NASA lança a nave Pioneer 2.
O 1º vôo doméstico com passageiros em avião a jato (Estados Unidos) .
Abertura e inauguração da sede do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro...
Viu o Homem pisar na lua...

...são muitas as recordações de Dorian.
Tantos livros interessantes, tantas músicas lindas, pinturas maravilhosas...

A primeira transmissão de TV a cores,

Acompanhou a vitória da democracia brasileira sobre o macabro regime militar.

Dorian fez coisas boas... e más.

Ah! Os amores ...
Filhos...
Uma neta!

Tantos fatos, tanta novidade.
Viu o progresso extraordinário da ciência e da tecnologia.
O celular, a Internet!


Só não viu o seu grande sonho se realizar. Fracassou o sonho de um mundo harmonioso e pacífico.
Com todo o seu progresso científico, a humanidade não evoluiu o bastante para acabar com a violência, com a miséria e com a fome.

Olho para o retrato de Dorian...
Toda essa experiência deixou as suas marcas nesse homem. Noto uma mancha abaixo do olho direito, como se fôsse o rastro de uma discreta lágrima...
Resolvo retocar a pintura.
Pego a paleta e os pincéis e inicio o trabalho...
Mas, ao tocar a superfície da tela, surpreendentemente se quebra o encanto...
E, atordoado, percebo que não é uma pintura...
É um espelho!


Bruno Steinbach, Parahyba, 27 de agosto de 2008. Brasil.

Pobreza. <>



A conquista da lua

Revolução Cubana



A Cidade de Brasília






5.0 ! - Meio Século de Vida...

Puxa!

Olho para o retrato de Dorian Gray (aquele, de Oscar Wilde) e vejo como ele está mudado, envelhecido - mas ainda cheio de vontade!
Ele nasceu em 1958, no dia 27 de agosto.
Faz cinquenta anos!
Cenas de acontecimentos fantásticos lhe vem à memória...

A Copa do Mundo de 1958. Onde se viu, entre outras coisas, a estréia de Pelé, a conquista do Brasil, o que representa a primeira e única vez que um time sul-americano levantou a taça em solo europeu.

Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin tornou-se o primeiro homem a viajar em órbita em torno do planeta. A viagem durou pouco mais de uma hora.E Gagarin transformou-se em herói nacional.
Morte do Pintor José Pancetti.
Começa a ser transmitida a Radio Rebelde em Sierra Maestra, Cuba.Fidel Castro e Che Guevara alavancam a Revolução!
O presidente Juscelino Kubitschek inaugura Brasília.
A NASA lança a nave Pioneer 2.
O 1º vôo doméstico com passageiros em avião a jato (Estados Unidos) .
Abertura e inauguração da sede do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro...
Viu o Homem pisar na lua...

...são muitas as recordações de Dorian.
Tantos livros interessantes, tantas músicas lindas, pinturas maravilhosas...

A primeira transmissão de TV a cores,

Acompanhou a vitória da democracia brasileira sobre o macabro regime militar.

Dorian fez coisas boas... e más.

Ah! Os amores ...
Filhos...
Uma neta!

Tantos fatos, tanta novidade.
Viu o progresso extraordinário da ciência e da tecnologia.
O celular, a Internet!


Só não viu o seu grande sonho se realizar. Fracassou o sonho de um mundo harmonioso e pacífico.
Com todo o seu progresso científico, a humanidade não evoluiu o bastante para acabar com a violência, com a miséria e com a fome.

Olho para o retrato de Dorian...
Toda essa experiência deixou as suas marcas nesse homem. Noto uma mancha abaixo do olho direito, como se fôsse o rastro de uma discreta lágrima...
Resolvo retocar a pintura.
Pego a paleta e os pincéis e inicio o trabalho...
Mas, ao tocar a superfície da tela, surpreendentemente se quebra o encanto...
E, atordoado, percebo que não é uma pintura...
É um espelho!


Bruno Steinbach, Parahyba, 27 de agosto de 2008. Brasil.

Pobreza. <>



A conquista da lua

Revolução Cubana



A Cidade de Brasília






sábado, 23 de agosto de 2008

"Inventariadas as cicatrizes que lhe foram impostas, agora Bruno Steinbach emerge nas asas do tempo para presentear nossos olhos "



Paulo Linhares

Extraído de texto publicado no jornal GAZETA DO OESTE,
domingo, 21 de junho de 1998, Mossoró - Rn).


Talvez a mesma intolerância que um dia levou um Bruno à fogueira podou uma parte da vida de um outro Bruno, o Steinbach, segregando-o por mais de uma década nas enxovias do Estado,porém, não conseguindo destruir nele a paixão pelos mistérios das cores, das formas e dos sentidos tantos das cores e das formas.

Inventariadas as cicatrizes que lhe foram impostas, agora Bruno Steinbach Silva emerge nas asas do tempo para presentear nossos olhos, já tão fatigados pela mesmice da massificação cultural, com a luz de sua pintura, confessadamente arraigada em dois dos mais importantes estilos da pintura do século XX, o expressionismo e o surrealismo.

É bem verdade que mais próximo do primeiro que do segundo. Seu matiz é mais nitidamente expressionista. Entretanto, finda a arte de Steinbach sendo mesmo transitiva, estilisticamente nômade, porquanto o conjunto de sua obra é perpassado por diversos estilos, embora tenha como traço comum a desobediência (revolucionária) às restrições ditadas pelos estilos da pintura clássica. Além de estabelecer no processo de criação objetivos e sensibilidade muito próximos do artista no tocante à representação do mundo, em que a forma, a linha e a cor são trabalhadas independentemente de exigências temáticas, embora sem descambar para a abstração pura e simples.

Na pintura de Bruno Steinbach Silva o significado das coisas prevalece sobre a aparência., de modo que sua temática não traduz a realidade imediata, mas uma representação dela concebida pelo artista e que estaria mais próximo na transmissão da verdadeira natureza do objeto. É aí que reside o seu expressionismo como estilo mais marcante e que muito bem será explicitado nas obras que compõem a sua exposição “Nômades Amantes do Tempo” - que termina hoje no Museu Municipal.

Por isto tudo, vale a pena vê-la para sentir a pujança com que renasce o artista Bruno Steinbach Silva.



©

"Inventariadas as cicatrizes que lhe foram impostas, agora Bruno Steinbach emerge nas asas do tempo para presentear nossos olhos "



Paulo Linhares

Extraído de texto publicado no jornal GAZETA DO OESTE,
domingo, 21 de junho de 1998, Mossoró - Rn).


Talvez a mesma intolerância que um dia levou um Bruno à fogueira podou uma parte da vida de um outro Bruno, o Steinbach, segregando-o por mais de uma década nas enxovias do Estado,porém, não conseguindo destruir nele a paixão pelos mistérios das cores, das formas e dos sentidos tantos das cores e das formas.

Inventariadas as cicatrizes que lhe foram impostas, agora Bruno Steinbach Silva emerge nas asas do tempo para presentear nossos olhos, já tão fatigados pela mesmice da massificação cultural, com a luz de sua pintura, confessadamente arraigada em dois dos mais importantes estilos da pintura do século XX, o expressionismo e o surrealismo.

É bem verdade que mais próximo do primeiro que do segundo. Seu matiz é mais nitidamente expressionista. Entretanto, finda a arte de Steinbach sendo mesmo transitiva, estilisticamente nômade, porquanto o conjunto de sua obra é perpassado por diversos estilos, embora tenha como traço comum a desobediência (revolucionária) às restrições ditadas pelos estilos da pintura clássica. Além de estabelecer no processo de criação objetivos e sensibilidade muito próximos do artista no tocante à representação do mundo, em que a forma, a linha e a cor são trabalhadas independentemente de exigências temáticas, embora sem descambar para a abstração pura e simples.

Na pintura de Bruno Steinbach Silva o significado das coisas prevalece sobre a aparência., de modo que sua temática não traduz a realidade imediata, mas uma representação dela concebida pelo artista e que estaria mais próximo na transmissão da verdadeira natureza do objeto. É aí que reside o seu expressionismo como estilo mais marcante e que muito bem será explicitado nas obras que compõem a sua exposição “Nômades Amantes do Tempo” - que termina hoje no Museu Municipal.

Por isto tudo, vale a pena vê-la para sentir a pujança com que renasce o artista Bruno Steinbach Silva.



©

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Uma vida dedicada a Arte.


Por IRENE DIAS CAVALCANTI







Falar em Bruno Steinbach Silva é lembrar perseverança, talento e inteligência. É dizer de uma vida dedicada a Arte em todas as suas fases - mesmo naquelas mais difíceis, quando o mundo lhe parecera estreito e com as luzes apagadas. Mas, nada o deteve em seu fascinante roteiro de artista; a sua ânsia de colocar em telas as coisas ditadas por sua mente prodigiosa.
Lembro-me de seu primeiro vernissage, em 1976, na Galeria de Arte Pedro Américo, localizada no antigo prédio da Coex, em João Pessoa, Paraíba - sua cidade natal, onde sempre fez questão de morar e trabalhar.

Esse acontecimento me levou a buscar em suas pinturas o motivo de tanta exuberância, com a sua juventude marcando a sua arte com pinceladas vigorosas, sugerindo sensualidade, lirismo, paixão.

Por todo esse tempo, jamais deixei de acompanhar o seu trabalho de autodidata, a sua vida sempre dedicada à pintura, o refinamento de quem sabe fazer e o faz muito bem.
Impossível não identificar as suas obras, porque elas trazem dentro de si a essência da vida, com seu estilo próprio mergulhado em asas multicores, dando a impressão de buscar no infinito multidão de estrelas para abrilhantar o mundo em que vivemos e dizer a este mundo que o talento é um dom Divino e Bruno, acertando ou errando, sempre carrega a chama da determinação.

Nas suas veias existe a dor do fado, certamente trazida por seus ancestrais portugueses em orgias verdes dos ciganos. O avô alemão trouxe a grandeza das catedrais da Alemanha, a música dos grandes mestres eruditos, a estupenda capacidade e criatividade do povo germânico.
Filho de mãe baiana e de pai paraibano, ambos ardentes e tempestuosos como a própria geografia nordestina. Essa mistura magnífica talvez explique a universalidade da sua arte e a tenacidade do seu caráter, que jamais permitiu que em nenhum momento - até nos mais árduos - fosse possível se deter o esplendor do seu trabalho.

Bruno, esse nordestino obstinado, carrega dentro de si o brilho de uma vocação e de uma abnegação irresistíveis, que o fortaleceram para jamais deixar de expressar em suas obras mensagens de amor, transformando toda a sua melancolia em rasgos de esperança para um mundo melhor.


Irene Dias Cavalcanti
João Pessoa, Paraíba, setembro de 2004.

Uma vida dedicada a Arte.


Por IRENE DIAS CAVALCANTI







Falar em Bruno Steinbach Silva é lembrar perseverança, talento e inteligência. É dizer de uma vida dedicada a Arte em todas as suas fases - mesmo naquelas mais difíceis, quando o mundo lhe parecera estreito e com as luzes apagadas. Mas, nada o deteve em seu fascinante roteiro de artista; a sua ânsia de colocar em telas as coisas ditadas por sua mente prodigiosa.
Lembro-me de seu primeiro vernissage, em 1976, na Galeria de Arte Pedro Américo, localizada no antigo prédio da Coex, em João Pessoa, Paraíba - sua cidade natal, onde sempre fez questão de morar e trabalhar.

Esse acontecimento me levou a buscar em suas pinturas o motivo de tanta exuberância, com a sua juventude marcando a sua arte com pinceladas vigorosas, sugerindo sensualidade, lirismo, paixão.

Por todo esse tempo, jamais deixei de acompanhar o seu trabalho de autodidata, a sua vida sempre dedicada à pintura, o refinamento de quem sabe fazer e o faz muito bem.
Impossível não identificar as suas obras, porque elas trazem dentro de si a essência da vida, com seu estilo próprio mergulhado em asas multicores, dando a impressão de buscar no infinito multidão de estrelas para abrilhantar o mundo em que vivemos e dizer a este mundo que o talento é um dom Divino e Bruno, acertando ou errando, sempre carrega a chama da determinação.

Nas suas veias existe a dor do fado, certamente trazida por seus ancestrais portugueses em orgias verdes dos ciganos. O avô alemão trouxe a grandeza das catedrais da Alemanha, a música dos grandes mestres eruditos, a estupenda capacidade e criatividade do povo germânico.
Filho de mãe baiana e de pai paraibano, ambos ardentes e tempestuosos como a própria geografia nordestina. Essa mistura magnífica talvez explique a universalidade da sua arte e a tenacidade do seu caráter, que jamais permitiu que em nenhum momento - até nos mais árduos - fosse possível se deter o esplendor do seu trabalho.

Bruno, esse nordestino obstinado, carrega dentro de si o brilho de uma vocação e de uma abnegação irresistíveis, que o fortaleceram para jamais deixar de expressar em suas obras mensagens de amor, transformando toda a sua melancolia em rasgos de esperança para um mundo melhor.


Irene Dias Cavalcanti
João Pessoa, Paraíba, setembro de 2004.


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